segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O velho macaco do cú calejado

Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete

Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros

Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete Licenciado em Direito e diplomado no Curso Complementar de Ciências Político-Económicas em 1963, é advogado desde 1964. Obteve os prémios Calouste Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian em Ciências Histórico-Jurídicas e Político-Económicas, respectivamente em 1960 e 1962. É especialista em Direito Administrativo, tendo sido assistente da Faculdade de Direito de Lisboa, professor convidado da Universidade Católica Portuguesa e professor do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.

Dirigiu o Departamento Jurídico da Companhia Portuguesa de Electricidade, de 1969 até 1981, e da EDP, até 1985, onde foi assessor do Conselho de Gerência até 2006. Foi igualmente director da Revista de Direito do Ambiente e Ordenamento do Território.

Militante histórico do Partido Social Democrata, foi presidente deste partido em 1985.

Eleito deputado à Assembleia da República nas I (1976-1980), IV (1985-1987), V (1987-1991) e VI (1991-1995) legislaturas, exerceu funções governativas como ministro dos Assuntos Sociais do VI Governo Provisório (1975-1976), de ministro da Justiça e da Defesa Nacional e vice-primeiro-ministro do IX Governo Constitucional (1983-1985). No Parlamento foi também presidente das Comissões Eventuais para as segunda e terceira revisões constitucionais, em 1989 e 1992, respectivamente. Entre 2008 e 2010 foi presidente da Mesa do Congresso Nacional do PSD. A 24 de Julho de 2013 tomou posse como Ministro dos Negócios Estrangeiros do XIX Governo Constitucional, sucedendo a Paulo Portas na remodelação resultado da apresentação do pedido de demissão deste.

Foi administrador do Banco de Portugal (1981-1983). Foi Administrador da Fundação Luso-Americana (FLAD) desde a sua criação em 1985 e foi presidente do seu Conselho Executivo a partir de 1988 até 2010. Exerceu ainda os cargos de presidente da Federação Internacional de Direito Europeu (1990-1992), membro do Governing Council do European Foundation Centre (1997-2000). Fundador e presidente da Fundação Oliveira Martins.

Foi presidente do Conselho Superior da SLN Valor entre 2007 e 2009.
Foi consultor jurídico na firma de advogados PLMJ & Associados, em Lisboa

Polémicas deste velho ranhoso

Ainda antes da tomada de posse enquanto ministro no Ministério dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete viu o seu nome envolvido em polémica pela omissão no seu "curriculum vitae", dos cargos que ocupou no BPN e na SLN, proprietária do referido banco. Foi presidente da Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento que detinha 3% do capital do Banco Privado Português, outro banco com problemas semelhantes ao BPN. Os partidos de esquerda PCP e Bloco de Esquerda criticaram a escolha de Rui Machete, por causa do seu envolvimento num banco (BPN) que tem sido um encargo para os contribuintes portugueses. Machete respondeu às críticas afirmando que «isso denota uma certa podridão dos hábitos políticos, porque deviam saber em que condições eu passei, em vez de darem notícias bombásticas».
Em novembro de 2008, Rui Machete garantindo ao parlamento que nunca tinha sido "sócio ou acionista" da Sociedade Lusa de Negócios, mas o certo é que foi, como o próprio confirmou quando foi empossado como ministro. Em 2013, considerou que foi uma "incorreção factual", quando acusado de mentir.
Durante os seus mandatos na Fundação Luso-Americana vários embaixadores americanos em Lisboa acusaram Rui Machete de má gestão e aproveitamento pessoal do cargo, considerando que deveria sair. Thomas Stephenson (embaixador dos E.U.A. em Portugal à altura), em telegrama datado de 2008 e revelado pela wikileaks, afirma que Machete sempre se opôs a uma supervisão independente, prestação de contas profissional e a uma revisão transparente dos programas da instituição. O embaixador refere que, em 1992, as despesas de funcionamento da FLAD eram de 60% dos seus rendimentos e apenas 40% se destinavam à programação. Diz também que em 2011 a situação é um pouco melhor, "mas a FLAD continua a gastar 46% do seu orçamento de funcionamento nos seus gabinetes luxuosos decorados com peças de arte, pessoal supérfluo, uma frota de BMW com motorista e 'custos administrativos e de pessoal' que incluem por vezes despesas de representação em roupas, empréstimos a baixos juros para os trabalhadores e honorários para o pessoal que participa nos próprios programas da FLAD".
No início dos anos 2000 adquiriu cerca de 25500 títulos da SLN (proprietária do BPN) por um euro cada. Começou a compra das acções da SLN, em 2001, no aumento de capital da holding para 350 milhões de euros. Nos anos seguintes, voltou a investir na SLN e, no final de 2005, detinha 25.496 títulos. As acções foram vendidas com uma mais-valia de 150%, por dois euros e meio por acção. Rui Machete confirmou que na sua carteira de investimento constaram as acções da SLN no montante referido e que as adquiriu ao valor nominal de 1 euro e as vendeu nas datas referidas (até 2006) ao BPN por 2,5 euros cada. Todavia, sublinha que foi legal e que nada tem de censurável. À data da venda, Rui Machete era presidente do Conselho Superior da SLN (proprietária do BPN). Na mesma altura em que Machete comprou as acções a um euro, a FLAD comprou acções a mais do dobro do valor, €2,2. A FLAD era presidida então por Machete, que até data não quis prestar esclarecimentos. O investimento de Rui Machete é bastante semelhante ao negócio que a família Cavaco Silva, actual Presidente da República Portuguesa, manteve com o banco presidido por José Oliveira e Costa. 
Em suma, são estes montes de esterco que o estúpido do povo diz que são cidadãos bem sucedidos na vida e tomam-nos como exemplos a seguir.
Recorde-se que o Diário de Notícias avançou que Rui Machete pediu desculpa a Angola por investigações do Ministério Público português a empresários angolanos, numa entrevista dada a uma rádio daquele país.
Este velho macaco de cú calejado está convencido que tudo pode fazer e que é intocável passando-se o mesmo com todo este (des)Governo de criminosos.

In Wikipedia excepto o que está a vermelho em itálico. 

Nota: Perdi a paciència com esta cambada de fdp e vou começar a utilizar o português vernáculo.





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